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Depois de Ver... Seu "Big Brother" Particular.

  • Foto do escritor: Marcello Souza
    Marcello Souza
  • 25 de abr. de 2014
  • 2 min de leitura

Na última década tem havido uma grande mudança no perfil, nas ações e no comportamento das pessoas on-line.


Sobretudo nos últimos anos, com um crescente bum de smartphones e o acesso pré-pago a internet, milhares de pessoas trocam diariamente mensagens e mídias com maior facilidade.


Na era da informação e da conectividade, que teve início neste século, formou-se uma avalanche de conteúdo, personalidades e situações. O que antes passava despercebido a maioria dos olhos, atinge, atualmente, a maioria da população, já que qualquer um pode ter todo esse material virtual ao alcance de um clique.


Já era difícil controlar quais dados ter acesso e nos livrar de vídeos e fotos indesejadas, que por ventura poderiam aparecer em uma simples consulta ao buscador. Quem pensou que isso era o máximo que alcançaríamos no sentido da disseminação da violência gratuita, barbaridades, sexo e conteúdo de cunho duvidoso, com certeza se enganou. Hoje há o bombardeio contínuo, minuto a minuto, desejado ou não, de vídeos, fotos, charges, montagens e mais montagens, ao alcance das mãos. As mídias alcançam todos os lugares e todos os horários, lares e lares invadidos pelos sonoros avisos de mensagens ou o estrondoso barulho de vibração, a qualquer hora do dia e da noite.


A variedade de conteúdo é de assustar. Varia entre a notícia da gata que o colega pegou na balada, até fotos intimas da moça, para atestar o fato. Entre piadas e charges com assuntos atuais, até gravações de atentados e torturas. Ao simples clique em um celular pode haver a mais linda história de amor ou o vídeo do assassinato mais sangrento.


O Big Brother é a casa de todos os brasileiros, são as ruas, constantemente vigiadas pelas câmeras atentas e avidas por novidade. Os edredons são as camas e as privacidades sendo estupradas pelo desrespeito total ao outro. Tudo em nome do grande circo de entretenimento.

São filhotes bizarros e distorcidos, das infames vídeos cacetadas, que vem se multiplicando nas mídias e deflagrando nas telinhas, em que há pouco ou nenhum filtro sobre.


Todos são “brothes”, que se confessam espontaneamente, segundo a segundo, contando as glorias e infortúnios do dia a dia nos “faces”, “instas”, “whats”...


São as mídias muito mais sociais, são os meios mais democráticos, expondo as faces do ser humanos que viviam escondidas pelo anonimato. E oferecendo ao mundo os 15 minutos de fama eterna, disponibilizando canais onde todos possam expor suas ideias, pensamentos, construções e ações, mais pessoais e interiores.


Quanto ao futuro, deve-se tomar cuidado ao invadir os direitos e a privacidade do outro, pois a qualquer momento o outro pode ser você.

Que face sua você está mostrando ao mundo? Quais gostos e prazeres você demonstra ter?

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