Depois de Ver... Tudo Que Sou.
- Marcello Souza
- 24 de abr. de 2015
- 1 min de leitura
Sou pedaços poéticos inacabados, a soma de tropeços;
Sou relva e razão;
Sou campo, sou selva;
Sou a sala de cinema vazio;
Sou discurso, sou paixão por incontáveis mitos;
O lençol sujo da noite mal dormida;
Sou mil e mil me são iguais;
Sou os velosos, bens e tais;
Vezes elas, vezes eles;
Sou peles e pelos.
Sou mar, sou montanhas em desalinho,
Pena, vento, ninho.
Sou o pensamento só,
Sou Luiz, sou Mario’s, Chico’s e Maria’s.
Cores e tons;
Sou todos e ninguém.
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