Depois de Ver... "Je suis tout le monde"
- Marcello Souza
- 17 de nov. de 2015
- 1 min de leitura
Pra sofrer por Paris não preciso deixar de sofrer pelo:
Nordestino na seca. Pelo mineiro na lama. O Paulistano nas enchentes.
O baiano no fogo. O Carioca na bala. Pelo gay na cruz. O umbandista na pedra. A mulher na quimioterapia. O homem no oncologista.
O judeu nos campos. O comunista no DOP S. Pela mulher no tanque. O pobre na favela. O velho na fila.
Pelo negro na senzala. O índio na terra. Pelo sem terra sem terra. O menino na rua. Pela mãe do menino. Pela rua.
Pela árvore derrubada. O panda a ser instinto. O planeta a chorar. A gorda no bulling. O moleque na ponta do fuzil...
E a lista não para.
Posso sentir por tudo e por todos.
Meu ser é total e particionado, único e ao mesmo tempo tão igual.
Eu sou todo mundo!
Posts recentes
Ver tudoAh se eu pudesse, por todo o mundo em uma xícara de café e beber, beber, sorver cada gota, dia após dia, enquanto vejo a xícara...
Fanáticos facilitam feitios fatídicos. Fulgidos, fomentam fragmentos. Fanfarrões festejam: fevereiros, feriados, fazem festas. Fazem...
Tranquilamente vou voar. No espaço, tão longe de tudo, Sem tantos fatos, atos e laços. E se for... Sem terra para o pé Sem ancora, peso...